sábado, 15 de dezembro de 2012

Vivendo na Escuridão

Eu tenho um amigo
Ele não é inimigo
Certas horas me importuna
Mas não tem culpa alguma

Me faz refletir
Me faz repensar
Me deixa agir
No meu jeito de amar

Vou compreendendo
O seu jeito de ir vendo
A transparência do vento
Que mexe com seus pensamentos

Ele me ajuda
Eu ajudo ele
A buscar a essência
Desta nossa vivência

A ciência tem boa exatidão
Mas na frente dela sempre há uma questão
Que é do saber de nada
Onde o tudo é são

Sol é imenso
E ainda vive na imensidão
Com o planeta terra suspenso
Nesta quase infinita escuridão

Essa proporção tem lá seus problemas
Da terra se vê facilmente o sol
Do sol não se vê facilmente a terra
Mas é uma questão que indaga este problema

Se alguém daqui enxerga lá
Mas ninguém de lá enxerga aqui
Como o amor de ninguém dá vida a alguém?

Ninguém sabe a importância de alguém
Até que alguém se importe em observar
Ninguém vive sozinho na escuridão
Alguém também compartilha da solidão

E sendo a luz o meio de comunicação
Transmite um sentimento claro
Que a razão tem dificuldade de enxergar
Que é o amor que os faz pensar







quinta-feira, 8 de novembro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

sábado, 13 de outubro de 2012

O De Certo

No susto da explosão despertei
O sonho ainda vívido permaneceu
Andávamos pelo deserto
Onde tudo aconteceu

Parece que foi na vida passada
Mas indica a realidade atual
Pois no horizonte daquele lugar
Iniciou o próximo futuro, o despertar

Não só um sol, mas dois
Rasgavam o céu com estrondo
Com raios longitudinais
Prenúncios originais



sábado, 25 de agosto de 2012

Aéreo Amor

O consciente do meu ser tenta tornar o compreensível à minha própria pessoal também, essa enorme gama de existência subjetiva que paira sobre tudo e todos. Que promove irritação, angústia e até filme de ação. Sentimentos assim são perpétuos e sempre estarão um passo à frente da consciência.

Mesmo assim penso em alcancá-lo de forma racional, pois pelo outro lado ele anda do meu lado e é tão claro que a escuridão que há no sentimento não consegue explicá-lo. Porém mesmo assim a minha inteligência tenta encontrar formas de expressá-lo, pois a caixa d'água está cheia e por agora derrama tais letras.

Amor é uma esfera, uma camada interdimensional, paira sob tua vida e também sob um matagal. É como o ar que cada ser inspira. Você é você, mas eu sou eu. Você está em uma corrida e eu a descansar  sob uma árvore, teu pulmão trabalha voraz, o meu descansa, mas o ar sempre foi o mesmo para quem ama.

Em certas altitudes há menos, outros pontos não há. Há quem viva nos Andes e outros a viajar, da terra para outra esfera planetar. Eis então o amor, que interconecta os versos.

Sendo assim, a mesma análise de tal pensamento deriva-se para o ódio. Uma espécie de ar polúido. O desequilíbrio ocorre com o quem hoje está a ocorrer. Destroi-se mais do que se cria. É permitir que nada haja, que o nada reine sobre tudo. Um deserto sem vida.

O amor me ronda a porta do sentimentos
Faz tocar o sino dos meus pensamentos
Que ficam pendurados no lado de fora de meu apartamento
Sutilmente cintilantes pelo deslocar do seu pensamento



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tudo Que Nada

Tudo é tudo o que o nada não é.
Nada é tudo o que o nada é.

domingo, 29 de julho de 2012

Dosado

A droga da minha vida quem dosa sou eu!

sábado, 21 de julho de 2012

A Criptolosofia da Insegurança da Desinformação

Como fazer o que deve ser feito? É comum achar que se sabe o que deve ser feito, mas qual o feito que gera esse efeito?


Sem mais e até por menos, nascemos aqui. Adquirimos o conhecimento que já era conhecido. Vivemos acreditando no que os mais velhos dizem ser. Notável a capacidade de poder evoluir do ser, mas mutável o desejo de querer ser por ser.


O trabalho deve ser feito. O aprendizado necessita do aprendiz. Mas se for mais feliz reescrever o ensinamento, evoluindo o pensamento do atual sentimento de estar aqui?


A segurança da informação é um grande tema de destaque. A humanidade, da história conhecida, se comunica com veracidade, porém há muitos distúrbios nessa (tele)comunicação. A interferência as vezes interfere, como os fluxos da vida que se desviam por emoção, por cantos até de plena escuridão.


Desta forma, ao invés de somente se preocupar com a segurança da informação, porque não se perguntar qual a verdadeira noção que se tem por trás dessa sensação de insegurança. Se a dicotomia, tem mania de divisão, há de convir que também há a insegurança da desinformação. Amplamente ligados, não faço menção, porém é de importância conhecer que a desinformação é altamente insegura.


Nessas criptolosofias há confusão de dados. Se toda uma infraestrutura tem sido criada para guardar conhecimentos obsoletos, ultrapassados? Se toda a gama de sistemas visam um bem menor? Como fica a importância da vida neste trabalho é de dar dó.


Assegurar que uma informação é de fato ela mesma requer muitos fatores de certa confiança, mas não se preocupar com uma desinformação que utilize meios seguros não ludibria o receptor é seguramente um erro.


[Continua...]

terça-feira, 17 de julho de 2012

Curto Aprendizado Temporal

Hoje o ontem me ensina
Será por cima da dúvida do amanhã
Que a certeza do eterno amor
É da vinda da efêmera dor


Confesso que há conhecimento
Mas do excesso de informação
A pouca sabedoria é quase em vão
A quem se deixa render pela ilusão

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sem Julgar mas Conjugando

Quando será a vez ?
De mostrar a nudez do pensamento 
Sem o véu da angústia do sentimento
Que por penúria de coragem
Esconde a timidez


Quando for a vez
De balbuciar aos prantos
Ancorado pelos cantos
O medo da mentira ecoada
Que cessa ao se despertar pela sensatez


Quando é a vez ?
De liberar a tensão armazenada
Ao esticar o braço com a mão fechada
Alcançando o formoso queixo
Dessa bela estupidez

Seja quando a vez
Tiver qualquer viés
Que venha persuadir
E por um fato contrário interferir
No amor do seu simples existir


Quando foi a vez?
De abandonar a questão primordial
Achar que o moderno conjectural
Não tem qualquer ligação original
Com o filosofar sobre o bem e o mal


Quando fora a vez
De enjoar da brisa do mar
Ignorar a estrela solar
Só por achar que a luz
É uma tecnologia de iluminar


Quando o ser ser
O que há de dever de ser
Será triste e belo ao preconceituar
Porém será o que for de ser
E sendo assim será sido o que é


terça-feira, 19 de junho de 2012

Instrumento Novo

Não olhe para mim, desvie seu olhar
Não precisa me encarar
Mas escute o que vou te dizer
Tu acrescentou mais cor, deu mais sabor e me fez estender
A mais um passo nesse campo de magia que é viver


O filme que antes achava sem graça
Hoje choro de tanta risada
E a vontade que detida em mim estava
Simplesmente transbordou, agradecendo a ti
Pelos bons tempos alguém que já te amou


É bem possível que o sentimento tenha um único sentido
Se é de mim para ti agora, isso não importa
Pelo que sei dessa vida tudo vai
E nada jamais volta ao que já foi
Assim como o brilho de certas estrelas
Que passam para dizer um último oi


Dissipando a emoção transformando a sensação
Recriando as experiências em forma de canção
Embaladas a vácuo num ritmo que não faço menção
Porque o som que realmente me toca
É a batida pulsante do meu coração



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vago Amor

Em uma vaga estaciono
Não faço idéia de onde esteja
Mas qualquer lugar está bom
Faz todo sentido para quem vagueia


Vaga a mente e o corpo adormece
Sutilmente o sono aparece
Procura-se meu amor sem pressa
Mas antes do dia que escurece


Pois no início da noite que se vem
Quero já estar com meu bem
Para compor do sol que brilha
Descrever o vago sentimento


Agora vagarosamente divago
Pois tua presença prende meu nervo vago
E no mínimo nervosismo que restou
Digo que morro pelo teu amor

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Superói

Só corro! Só corro! Vou andar
Cansei de perambular 
Num curto espaço de tempo 
Por tanto lugar


Já tive pressa
Andei a beça
Encenei numa peça
Que eu mesmo assisti


Insisti num monólogo falante
Onde eu era o próprio coadjuvante
Que revolucionava, solucionava e apaziguava
Um problema que nem chegou a existir


Pois foi desmistificado pelo herói
Que vestido de cowboy
Mostrou-me montado no lagarto
A singela placa
Só o amor constrói


quarta-feira, 2 de maio de 2012

À Frente da Verdade

É muito sutil ao observar o sol refletindo nas nuvens e perceber ambos se mexendo, se transformando. É muito sutil também observar como a linguagem nos completa. Como a vibração das palavras que nos afeta, quando nos criticam de pateta.

Particularmente eu gosto de palavras, gosto de poder me comunicar por elas, são um instrumento poderoso, uma arma inversa aquelas de água, que me permite refrescar nos dias de chuva, jateando-me com rajadas solares de frescor.

Há algum tempo penso sob elas, sobre elas, ao lado delas, mimando elas. Deixo-as aprenderem por si só, interfiro quando vejo perigo e principalmente, aprendo sendo seu querido.

Há no português a expressão de quem quer ajudar indica o "caminho das pedras". Sobre isso me deturpei, quando imaginei o verdadeiro caminho. Ora, se quero lhe ajudar, por que diachos pedras a lhe indicar?

Nessa confusão já compreendida, desconfio das interferências sutis. Como fios desencapados de uma falsa eloquencia. É como como dizer que a vida é azul e como ela é colorida, entre outro truques de um duque sagaz, que queria perpetuar sua pobre nobreza voraz.

Por isso, não fique na retaguarda, não esteja atrás da verdade.

A Sombra da Vida / The Shadow of Life

O movimento vitalício é um vício. Como um cachorro corre atrás de seu próprio rabo, a imaginação de um ser sobre uma sombra, torna-a viva.

The perpetual moviment is an addiction. Like a dog run into his tail, imagination of a being  about his shadow, make it alive.

Compreendo a vida no contexto universal, como um intervalo temporal entre um por que e uma resposta, entre a indecisão até a decisão, de saber onde pisar, antes do pisar, na análise de qualquer ser em querer se expressar, ao se lançar na luz e depois observar, o que irá acontecer.

I understand life in universal context as temporal gap between an why and an answer, between a indecision till decision, of know where to step, before step, into analisis  of any being trying to express, trowing himself at ligth and after watch what will happen. 

O propósito da vida não muda de geração, mas muda a gestação para cada tipo de cidadão. Para mim é uma coisa, tão compreensível quanto indiscutível. Um entendimento sobre o natural aplicado a outro é o que confunde o tal. Ajuda e piora, não sei se é a hora, de mostrar-lhe o final.

The purpose of life doesn't change in generation, but change the gestation for every kind of citizen. To me is one thing, so understandable as unquestionable. An understanding about the natural applied to another is  what confuses itself. Help and get worse, I don't know if it's time to show you the end.

O amor que nos faz existir, vem da luz que nos faz crescer e nos faz pensar no ar que respiramos, mas que nos oxida ao tentar entender, pois a compreensão é súbita como a paixão e transcende a qualquer sensação, de entender um sim e de entender um não.

Love that make us exist, come from ligth that make us grow and make us think about the air that we breathe, but  oxidize us when we try to understand, because the comprenhesion is like passion and transcends any sensation, from understand an yes and understand a no.

De um "só sei que nada sei", derivo um já sei que nada sabia. Também não quero saber, pois se tudo sei, não há nada o que saber e sem querer saber, não faria questão que soubesses.

From "I only know that I know nothing", I unfold I already know that I knew nothing. I don't want to know too, because if everything I know, there is nothing what to know and without to want to know, I wouldn't make any effort to you to know. 

Pelo alto teor da invisibilidade do elo, a densidade da transparência é perfumada, é digerida pela alma que se alimenta da diversidade e que mesmo atrás da verdade, não consegue se esconder.

The high content of invisibity, the density of transparency is scented, is digested by soul wich is feeded by diversity and even behind the truth it can not hide itself.

Tudo que podemos imaginar existe uma conexão para o que gerou a imaginação, seja ela física, virtual ou apenas uma suposição. Existe num determinado tempo seja você vivo ou não, pois desperta àquele tempo o tão perigoso, "por que não?".

Everything we can imagine there is a conection for what originated that imagination, either physics, virtual or merely a supposition. There is for an accurated time, either you alive or not, because awake to that time the so dangerous "why not?".

A linguagem em evolução, ainda nos prega peças no coração. Uma pena termos esquecido a linguagem universal do simples existir. Queremos explicar o que já se sabe, queremos estudar a ignorância, queremos justificar a ganância em prol da falsa esperança de tentar sermos mais rápidos que nossa própria sombra. 

The language in evolution still tricky our heart. It's a pity we had forgotten the universal language of only exist. We want to explain what already we know, we want study the ignorance, we want to justify the greed in favor of false hope of trying to be faster than our own shadow

segunda-feira, 9 de abril de 2012

World's Troubleshooting

Well maybe it's time to vanish this hell
Send it to a place just with an yell
But not being cruel as well
A problem to be helped by Uriel

I would like just to get a plug
From a hug of this sensation
Figuring out the bug
Of our civilization

Sing will be improvement
An answer so important
To sentences and comments
To this pregnant moment

You wished what I wish
We will wish where the dishes
Were cleaned by a magician
The author, the musician










terça-feira, 3 de abril de 2012

Quem sou ?

Um dia eu nasci
Esqueci tudo que aprendi
Mas ficou gravado somente aquilo que decidi
Ser importante pra viver nessa vida aqui

Ficou memorizado na minha história
Umas memórias de coisas que não sei bem
Se me fazem mal ou se me faz idem
Ao meu passado de não ter vintém

Igual a alguém eu não sou ninguém
Vou mais além e acho também
Que nem você nem eu nesse vaivém
Seremos dignos ao grande Todo. Amém.

Até a luz que é transparente sofre de paixão
Se desprende quando há aquela excitação
Pelas lágrimas de uma nuvem em emoção
Alegrando em cores toda nossa visão

Até mesmo os gêmeos são individuais
Por um dos fatos de não serem iguais
Têm diferentes personalidades e ideais
E procuram uma alma gêmea, nada mais

Se por mais que eu esclareça
À sua cabeça não enfureça
Não é culpa sua a falta de clareza
De dizer quem sou com maestreza

Pois não é simples translucidar
Uma explicação de algúem que vê tudo embaçado
Fingindo não ver um vulto do ninguém
Pois sou nada mais que um reflexo de um porém

Sou a sombra do criador
Que sob luz intensa sem cor
Surge em contorno com amor
Não tendo lados e tendo imensa proporção
Não me limito a tetos, não limito a chãos
Sou grande como o universo
Gigante com a variação
Do ângulo que me vês
Do ponto de vista do seu coração

terça-feira, 27 de março de 2012

Sim ao Não

Pelos becos mais escuros
Entre os meios sempre obscuros
No caminho sem poder enxergar
Pela falta da luz do teu olhar

A cada tropeço recebo um empurrão
Um tapa em cheio no meu coração
Que me deixa ainda mais sem direção
Sem chance de dizer que não tive intenção

Se não me resta a tua sombra
Toda escuridão será você
Guiando minha intuição
Não me respondendo o por que

Que a seqüência dessa vida não adianta questionar
Conscientemente é difícil de retornar
Ao estado de compreender aquilo que não compreendi
Antes mesmo de eu não exisitir

Não me permito te esquecer
Com a razão de não te entender
Pois você não é assim
Mas não sou eu que digo sim

sexta-feira, 23 de março de 2012

Qual o sentido?

Tudo faz, sentido, mas nada tem sentido.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Call Love One One

Humans have brain
But just some of them
Strain to obtain
The inverse of pain

Undoubtedly this effort is the same
Despite of having at each men
A complex opposite idem
A women, naturally came

Because life itself
Can be wondered by myself
As hard work of one cell
Struggling against this hell

Well, going on this direction
Creates a mistaken perfection
Which can I infer
Reasons that my fear is stuck here

Walking around the main purpose
Formulates this though that I supposed
Where a high way practically closed
Brings answers that only love does

Made in Bob

Tu dices que amas la lluvia, sin embargo usas un paraguas cuando llueve. Tu dices que amas el sol, pero siempre buscas una sombra cuando el sol brilla. Tu dices que amas el viento, pero cierras las ventanas cuando el viento sopla. Por eso es que tengo miedo cuando dices que me amas

segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu queria te dizer...

Eu queria te dizer Algo que eu nunca lhe disse
Eu queria te responder Àquilo
Que jamais questionasse
Para que tudo fizesse sentido enquanto você me amasse

sábado, 17 de março de 2012

Lunótica

Todo jeito é de um jeito
E mesmo refeito é passível de desrespeito
Supostamente perpendicular
Ao pensante peculiar
Que é o dito cujo pensar

Entrelaça a ameaça
Que disfarça o risco
Mas o sorriso é visto no olhar
Que contempla a diferença ao se ajeitar
Nem que seja pelo suposto horário lunar

Influenciado me embruteço
Do brilho pitoresco que me fez duvidar
Ao imaginar a outra face
Do escondido rosto lunar




Amor é Paixão Diluída

O silêncio é o que sustenta
É a engrenagem que suplementa
A diferença que há de potencial
Entre o coração e a mente racional

Regular o substancial equilibra a dosagem
Transplanta tal voltagem
A um ajuste fino dimensional
Da viagem da vida, sem parada igual

A correnteza da paixão faz em sua margem
Brotar frutos nutridos do essencial
Servindo ao alcance sazonal
A mão dum subnutrido de amor real

Marginal foi se tornando
Nadando contra o que parecia normal
Para a certeza que sabia
Que lhe queria bem e não o seu mal
Daquilo que lhe faria sentir ser um mero mortal

quarta-feira, 14 de março de 2012

Guerra contra as Guerras

Tantas guerras atuais
Nem sei para as quais
Devo dedicar-me mais
Sendo todas tão iguais

A guerra fria esquentou
Migrou de continente
Causando o incidente
Que por mim resvalou

O sistemático jogo por dinheiro
Alimentou o câmbio embrionário
Gerou um câncer apartidário
Que sem pai flutua pelo mundo inteiro

A guerrilha cambial continua
E a tortilha servida sob a lua
Não alimenta mais a macacada semi-nua
Da ilha flutuante que por hora desvirtua

Até o espaço desgovernado se aprisionou
Vulnerabilizado pelo estado prosaico
Do linguarudo doente apático
Que até da guerra cibernética profanou

Gaguejou de tantos problemas
Não calejou para ver o emblema
Disfarçou para todos com um poema
Não escondeu de onde surge o sistema

O núcleo é algo central
De um centro sempre original
Do originário quase primordial
Primitivando algo essencial
Seja o medo ou o amor
É tudo igual
É a guerra sazonal
Categoricamente especial
Apaziguada pelo singelo sinal
Transmitido pelo gesto facial
Da paz de um olhar longitudinal

terça-feira, 6 de março de 2012

Mixando Pensamentos Conexos do Cálice Sagrado

Ouvindo "To solteiroooo, quer namorar comigooooo, Amar é proibido"

Totalmente plausível com a situação atual minha e do mundo, mas não se preocupe é temporário, pois nada se sustenta se o nada não houver.

O amor e o não amor conectados por um fino fio que está para arrebentar. Estou sentindo que algo vai romper. A intensidade das coisas está absurdamente absurda. Fatos genéricos como a continua insatisfação do ser sobre as coisas que ele próprio fez crescer (exclui-se aqui o fato da entranhada civilização não humanóide na nossa (me considerando humano:)). A volta das tempestades solares, vários acidentes fatais no trânsito, problemas sistémicos onde se quer é repensado a forma de resolvê-los.

A reatividade reina

A rádio Atividade não dissemina fatos

Gera propaganda paralela da tragédia

Em cima da tão suposta bela falsidade


Triste é tentar rimar

Doído tentar aperfeiçoar

Este velho hábito de coçar

Àquilo que nem sequer quero cobiçar


Ponho e exponho

O que não gostaria de dispor

De tanta incredibilidade

Do que dizem ser o amor


Neste não acredito

Neste grandes se confundem

Ao fundir partículas de gotículas

Das peles mortas de nossas cutículas


O peso morto que me habita

É como a estrela que já morreu

Reflete algo do passado

Do olhar que tu submeteu


Não venha com o julgar

De modo imperativo

Neste velho hábito

De querer ser mais sabido


A soberania do amor um dia existiu

Pela delonga que se dá de sua pronúncia

Pois esta energia justamente permitiu

A doce bela denúncia

Do rastro que a luz percorreu

Pelo universo de teu encontro ao meu


Reflita sobre o que não vou lhe dizer

Repense aquilo que nunca meditastes

E será exatamente como é

Aquilo que jamais imaginastes


Havia Sócrates, resta agora Hipócrates.

Obtendo da verdade alheia

Que por sereia tentou passar

Apenas para eternizar a velha lenda do amar


Tudo isso só para disfarçar o que realmente haveria de ser

E por mais contorcido que fizesse caber

Do jogo já se sabe o que teria de ter

Dê graças. Adeus

De um tchau de um semi-deus


Chamas a ama que tenho que ter

Desfruta esse vosso ser

Pois o que resta é merecer

O dom do ar de graça

Do futuro daquela cabaça

Brindando à felicidade com a tão famosa taça