quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mesmos Seis Meses

Promessas, dívidas e algumas outras dúvidas
Será que não entendes que não posso ir a ti
Que maldita ação eu não poder partir
Se pelo menos eu pudesse te contar
Que essa decisão foi tomada e não posso mais voltar
Mas tu nunca iria entender
Pois jamais quis me compreender

Eu te abandonei, é tudo o que aparenta ser
Mesmo que apenas tuas versões outros irão ler
Fiz o que podia e o que meu coração mandava
Mas teu teste era inacabável e jamais cessava
Mesmo que eu fosse de aço um dia eu racharia
Teu amor por mim
Sabe se lá se existiria

Hoje confesso como sempre confessei
Não faz muito tempo mas eu ainda te amei
Por um bom tempo antes de ter outra paixão
Esta agora está me deixando louco
Me tira o sono de noite e ainda me dá energia
Aos domingos uma animação de pedalar ou dar uma corrida
Lá pelas bandas da preciosa Ermida

Não sei se isso mereço agora
De qualquer forma agradeço por todas as horas
Em que estou sozinho e me acolhe com gratidão

O momento realmente não é oportuno
Não quero nada sério, só sigo meu rumo
Por quanto tempo ainda te verei dessa vez
Talvez eu tenha uma mínima idéia
A qual não revelo nem por oração a vela
Seria deselegante e estragaria
Todo momento bom que contigo passaria
Outros pretendo passar pois não vejo limitação
Nem de sua parte nem de meu coração
Pois meu namorico de inverno se chama solidão.