terça-feira, 27 de março de 2012

Sim ao Não

Pelos becos mais escuros
Entre os meios sempre obscuros
No caminho sem poder enxergar
Pela falta da luz do teu olhar

A cada tropeço recebo um empurrão
Um tapa em cheio no meu coração
Que me deixa ainda mais sem direção
Sem chance de dizer que não tive intenção

Se não me resta a tua sombra
Toda escuridão será você
Guiando minha intuição
Não me respondendo o por que

Que a seqüência dessa vida não adianta questionar
Conscientemente é difícil de retornar
Ao estado de compreender aquilo que não compreendi
Antes mesmo de eu não exisitir

Não me permito te esquecer
Com a razão de não te entender
Pois você não é assim
Mas não sou eu que digo sim

sexta-feira, 23 de março de 2012

Qual o sentido?

Tudo faz, sentido, mas nada tem sentido.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Call Love One One

Humans have brain
But just some of them
Strain to obtain
The inverse of pain

Undoubtedly this effort is the same
Despite of having at each men
A complex opposite idem
A women, naturally came

Because life itself
Can be wondered by myself
As hard work of one cell
Struggling against this hell

Well, going on this direction
Creates a mistaken perfection
Which can I infer
Reasons that my fear is stuck here

Walking around the main purpose
Formulates this though that I supposed
Where a high way practically closed
Brings answers that only love does

Made in Bob

Tu dices que amas la lluvia, sin embargo usas un paraguas cuando llueve. Tu dices que amas el sol, pero siempre buscas una sombra cuando el sol brilla. Tu dices que amas el viento, pero cierras las ventanas cuando el viento sopla. Por eso es que tengo miedo cuando dices que me amas

segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu queria te dizer...

Eu queria te dizer Algo que eu nunca lhe disse
Eu queria te responder Àquilo
Que jamais questionasse
Para que tudo fizesse sentido enquanto você me amasse

sábado, 17 de março de 2012

Lunótica

Todo jeito é de um jeito
E mesmo refeito é passível de desrespeito
Supostamente perpendicular
Ao pensante peculiar
Que é o dito cujo pensar

Entrelaça a ameaça
Que disfarça o risco
Mas o sorriso é visto no olhar
Que contempla a diferença ao se ajeitar
Nem que seja pelo suposto horário lunar

Influenciado me embruteço
Do brilho pitoresco que me fez duvidar
Ao imaginar a outra face
Do escondido rosto lunar




Amor é Paixão Diluída

O silêncio é o que sustenta
É a engrenagem que suplementa
A diferença que há de potencial
Entre o coração e a mente racional

Regular o substancial equilibra a dosagem
Transplanta tal voltagem
A um ajuste fino dimensional
Da viagem da vida, sem parada igual

A correnteza da paixão faz em sua margem
Brotar frutos nutridos do essencial
Servindo ao alcance sazonal
A mão dum subnutrido de amor real

Marginal foi se tornando
Nadando contra o que parecia normal
Para a certeza que sabia
Que lhe queria bem e não o seu mal
Daquilo que lhe faria sentir ser um mero mortal

quarta-feira, 14 de março de 2012

Guerra contra as Guerras

Tantas guerras atuais
Nem sei para as quais
Devo dedicar-me mais
Sendo todas tão iguais

A guerra fria esquentou
Migrou de continente
Causando o incidente
Que por mim resvalou

O sistemático jogo por dinheiro
Alimentou o câmbio embrionário
Gerou um câncer apartidário
Que sem pai flutua pelo mundo inteiro

A guerrilha cambial continua
E a tortilha servida sob a lua
Não alimenta mais a macacada semi-nua
Da ilha flutuante que por hora desvirtua

Até o espaço desgovernado se aprisionou
Vulnerabilizado pelo estado prosaico
Do linguarudo doente apático
Que até da guerra cibernética profanou

Gaguejou de tantos problemas
Não calejou para ver o emblema
Disfarçou para todos com um poema
Não escondeu de onde surge o sistema

O núcleo é algo central
De um centro sempre original
Do originário quase primordial
Primitivando algo essencial
Seja o medo ou o amor
É tudo igual
É a guerra sazonal
Categoricamente especial
Apaziguada pelo singelo sinal
Transmitido pelo gesto facial
Da paz de um olhar longitudinal

terça-feira, 6 de março de 2012

Mixando Pensamentos Conexos do Cálice Sagrado

Ouvindo "To solteiroooo, quer namorar comigooooo, Amar é proibido"

Totalmente plausível com a situação atual minha e do mundo, mas não se preocupe é temporário, pois nada se sustenta se o nada não houver.

O amor e o não amor conectados por um fino fio que está para arrebentar. Estou sentindo que algo vai romper. A intensidade das coisas está absurdamente absurda. Fatos genéricos como a continua insatisfação do ser sobre as coisas que ele próprio fez crescer (exclui-se aqui o fato da entranhada civilização não humanóide na nossa (me considerando humano:)). A volta das tempestades solares, vários acidentes fatais no trânsito, problemas sistémicos onde se quer é repensado a forma de resolvê-los.

A reatividade reina

A rádio Atividade não dissemina fatos

Gera propaganda paralela da tragédia

Em cima da tão suposta bela falsidade


Triste é tentar rimar

Doído tentar aperfeiçoar

Este velho hábito de coçar

Àquilo que nem sequer quero cobiçar


Ponho e exponho

O que não gostaria de dispor

De tanta incredibilidade

Do que dizem ser o amor


Neste não acredito

Neste grandes se confundem

Ao fundir partículas de gotículas

Das peles mortas de nossas cutículas


O peso morto que me habita

É como a estrela que já morreu

Reflete algo do passado

Do olhar que tu submeteu


Não venha com o julgar

De modo imperativo

Neste velho hábito

De querer ser mais sabido


A soberania do amor um dia existiu

Pela delonga que se dá de sua pronúncia

Pois esta energia justamente permitiu

A doce bela denúncia

Do rastro que a luz percorreu

Pelo universo de teu encontro ao meu


Reflita sobre o que não vou lhe dizer

Repense aquilo que nunca meditastes

E será exatamente como é

Aquilo que jamais imaginastes


Havia Sócrates, resta agora Hipócrates.

Obtendo da verdade alheia

Que por sereia tentou passar

Apenas para eternizar a velha lenda do amar


Tudo isso só para disfarçar o que realmente haveria de ser

E por mais contorcido que fizesse caber

Do jogo já se sabe o que teria de ter

Dê graças. Adeus

De um tchau de um semi-deus


Chamas a ama que tenho que ter

Desfruta esse vosso ser

Pois o que resta é merecer

O dom do ar de graça

Do futuro daquela cabaça

Brindando à felicidade com a tão famosa taça