A reatividade reina
A rádio Atividade não dissemina fatos
Gera propaganda paralela da tragédia
Em cima da tão suposta bela falsidade
Doído tentar aperfeiçoar
Este velho hábito de coçar
Àquilo que nem sequer quero cobiçar
Ponho e exponho
O que não gostaria de dispor
De tanta incredibilidade
Do que dizem ser o amor
Neste não acredito
Neste grandes se confundem
Ao fundir partículas de gotículas
Das peles mortas de nossas cutículas
O peso morto que me habita
É como a estrela que já morreu
Reflete algo do passado
Do olhar que tu submeteu
Não venha com o julgar
De modo imperativo
Neste velho hábito
De querer ser mais sabido
A soberania do amor um dia existiu
Pela delonga que se dá de sua pronúncia
Pois esta energia justamente permitiu
A doce bela denúncia
Do rastro que a luz percorreu
Pelo universo de teu encontro ao meu
Reflita sobre o que não vou lhe dizer
Repense aquilo que nunca meditastes
E será exatamente como é
Aquilo que jamais imaginastes
Havia Sócrates, resta agora Hipócrates.
Obtendo da verdade alheia
Que por sereia tentou passar
Apenas para eternizar a velha lenda do amar
Tudo isso só para disfarçar o que realmente haveria de ser
E por mais contorcido que fizesse caber
Do jogo já se sabe o que teria de ter
Dê graças. Adeus
De um tchau de um semi-deus
Chamas a ama que tenho que ter
Desfruta esse vosso ser
Pois o que resta é merecer
O dom do ar de graça
Do futuro daquela cabaça
Brindando à felicidade com a tão famosa taça
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