terça-feira, 6 de março de 2012

Mixando Pensamentos Conexos do Cálice Sagrado

Ouvindo "To solteiroooo, quer namorar comigooooo, Amar é proibido"

Totalmente plausível com a situação atual minha e do mundo, mas não se preocupe é temporário, pois nada se sustenta se o nada não houver.

O amor e o não amor conectados por um fino fio que está para arrebentar. Estou sentindo que algo vai romper. A intensidade das coisas está absurdamente absurda. Fatos genéricos como a continua insatisfação do ser sobre as coisas que ele próprio fez crescer (exclui-se aqui o fato da entranhada civilização não humanóide na nossa (me considerando humano:)). A volta das tempestades solares, vários acidentes fatais no trânsito, problemas sistémicos onde se quer é repensado a forma de resolvê-los.

A reatividade reina

A rádio Atividade não dissemina fatos

Gera propaganda paralela da tragédia

Em cima da tão suposta bela falsidade


Triste é tentar rimar

Doído tentar aperfeiçoar

Este velho hábito de coçar

Àquilo que nem sequer quero cobiçar


Ponho e exponho

O que não gostaria de dispor

De tanta incredibilidade

Do que dizem ser o amor


Neste não acredito

Neste grandes se confundem

Ao fundir partículas de gotículas

Das peles mortas de nossas cutículas


O peso morto que me habita

É como a estrela que já morreu

Reflete algo do passado

Do olhar que tu submeteu


Não venha com o julgar

De modo imperativo

Neste velho hábito

De querer ser mais sabido


A soberania do amor um dia existiu

Pela delonga que se dá de sua pronúncia

Pois esta energia justamente permitiu

A doce bela denúncia

Do rastro que a luz percorreu

Pelo universo de teu encontro ao meu


Reflita sobre o que não vou lhe dizer

Repense aquilo que nunca meditastes

E será exatamente como é

Aquilo que jamais imaginastes


Havia Sócrates, resta agora Hipócrates.

Obtendo da verdade alheia

Que por sereia tentou passar

Apenas para eternizar a velha lenda do amar


Tudo isso só para disfarçar o que realmente haveria de ser

E por mais contorcido que fizesse caber

Do jogo já se sabe o que teria de ter

Dê graças. Adeus

De um tchau de um semi-deus


Chamas a ama que tenho que ter

Desfruta esse vosso ser

Pois o que resta é merecer

O dom do ar de graça

Do futuro daquela cabaça

Brindando à felicidade com a tão famosa taça

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