domingo, 19 de dezembro de 2010

Convencoes

As diferentes linguagens prove a biodiversidade, e mesmo para qualquer idade eh necessario que haja interecao. Todos conectados por tais linguages algumas vezes precisam adotar convencoes, mas pq a demora?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Perdido Com o Sempre

Eu já perdi amores
Ouvi rumores
Chorei horrores
Tantas dores

A vida é assim?
Eu já nem sei
Vivo acreditando que não
E mesmo vivendo assim
acredito que a vida
Não seja sempre assim

O universo é peculiar
Se expande como o ar
Dentro dum pulmão
Que abastece a célula
Ajudando ao coração

Um dia eu me acharei
Perdido na chuva
Perdido no espaço
Onde sempre encarei
Haver respostas
Perdidas que nunca achei
Em minha vida farsa
De ser meu próprio rei

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

C~o~n~e~x~o

O tempo no espaço se torna uma coisa que conhecemos bem. O tempo sozinho já é algo diferente. É como pensar no ser humano existindo somente um dos sexos. Preciso de espaço? Podemos ser simplesmente meras projeções de uma bidimensão, mas com tanta informação que viramos esse tão difundido espaço 3D em ação. Pela mesma analogia podemos achar que já estamos avançados. O achismo da quarta dimensão já foi alcançado, somos virtualmente criados nessa limitação de 3 eixos, assim como softwares criam um cenário. Estamos no passado e no futuro e com isso você ganha de brinde o presente. Dessa forma deixo tudo acontecer sem me preocupar no anteontem ou no que acontecerá porque essa lembrancinha da vida é tudo que me restará. Essa atitude pode parecer egocêntrica, altista e sem vínculo com a realidade, mas porque não achar que a perfeição já foi alcançada, mas que o momento é partir para um outro adjetivo que é bem mais do que o perfeccionismo desse contorcionismo silábico que tento descrever que a vida se incia e se termina com o barulho da abertura da rolha de uma garrafa de vinho. Quero reduzir o espaço para para me espremer e virar um bagaço, extrair o ralo suco do que sou e criar o tempo para permitir que bebam tudo o que restou.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Especulando a Realidade

Podemos ser simplesmente meras projeções de uma bi dimensão mas com tanta informação, que viramos esse tão difundido espaço 3D cheio de emoção.

Pela mesma analogia podemos achar que já estamos avançados. O achismo da quarta dimensão já foi alcançado, somos virtualmente criados nessa limitação de 3 eixos, assim como softwares criam um cenário. Estamos no passado e no futuro e com isso você ganha de brinde o presente.

Dessa forma deixo tudo acontecer sem me preocupar no anteontem ou no que acontecerá, porque essa lembrancinha da vida é tudo que me restará.

Essa atitude pode parecer egocêntrica, altista e sem vínculo com a realidade, mas porque não achar que a perfeição já foi alcançada, mas que o momento é partir para um outro adjetivo que é bem mais do que o perfeccionismo desse contorcionismo silábico que tento descrever, que a vida se incia e se termina com o barulho da abertura da rolha de uma garrafa de vinho quando o sol se esconder.

sábado, 14 de agosto de 2010

Inferno Enfermo

Talvez eu deva ir para o inferno
Meu lugar talvez seja lá
Vou garantir minha vez se o paraíso não chegar

Não me sinto como se estivesse no lugar
De uma pessoa que quer agradar e ainda consciente
Por atos subjugados não interessar a liberdade da mente

Demente, o emaranhado cefálico, começa a ficar
Começa pelos dedos, percorre a canela, pára na visícula biliar
A sensação é gostosa, dá prazer, é como nadar pelado no mar
Fez perder todo o sentido de vestir roupa do estilista Aguiar

Neste estado introspectivo um tanto quanto sutil
Uma questão me fez traçar um perfil de aparente sonhador
Como não acreditar no terror do mundo até mesmo do Brasil

Onde sinto que não deveria existir
Cadernos de colorir com listras servindo de delimitador
Tornando a impedir o desenho de meu amor

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Visões de um Cego

Penso, logo existo. Não?...Não acho que resisto
Ao misto quente que aguça a minha mente
A luz alimenta-se de frutas, multidões, árvores e furacões
De ti, de mim, de nossos corações
Egocêntricos na essência por aquele tipo de visão
De um velho índio cego que até agora não entendeu o verbo olhar
Seria como magoar, alguém que tentasse explicar
Que o maracujá é belo enquanto teus olhos o observam
Agradeçamos a luz, por nos deixar enxergar
Outros relevos, um diferente patamar
Mas não nos limitemos a apenas com a luz enxergar
Há tantos outros meios, tantos mais a testar
E me recuso a listar
Porque receita de bolo é só a mamaẽ que dá
Sem mencionar, que o que venho descobrindo
É tão óbvio como respirar de baixo do mar
Sem qualquer maquinário ou tecnologia de outro planeta
Respirando normalmente como uma sereia
Flutuando como o barco no horizonte
Que funde-se com o barulho da onda que se quebra na areia.
Quando o sol se por, a luz tende a ir embora
Desperta-me tais sentidos pois agora
O que me incomoda é a escuridão lá de fora
Fique atento, se aqueça
Submeto-me às bilhões de células para que não te esqueça
Elas te fazem, me fazem toda essa beleza, de pensarem em sincronia
Terem idéias com tanta maestria, que desmereceria
Tornaria uma mesquinharia, uma falta de sensatez minha
Julgar que meu atos são puros boatos de minha consciência de mulato
Quanta falta de tato, desperdiçar anos-luz de tempos
E achar que já sou um animal racional de fato.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

AUDE

Seu nome diferente quase me dizia
Não és daqui, não és de Brasília
Mas sua pele branca rebatia
Devolvia meus olhares de ironia
Me entreguei, ela já sabia

Observando fui notando
Mas certos momentos eu não entendia
Porque a língua que estava falando
Me deixava confuso e eu não compreendia
Sendo assim pensei em ir andando
Estava tarde e a noite pouco fria
Ela sem carona ofereci-me para ir guiando
Hesitou um pouco, pois não me conhecia
Mas logo via, ela estava comigo caminhando
E eu abrindo a porta à ela já com ousadia
Puocas horas para o dia eu guiava divagando
Fui me apaixonando pela bela moça da danceteria
Mão suando e coração pensando
Estava viajando ou ela querer-me-ia

Me desequilibrei e acabei sendo quem não queria
Tornei-me conservador num momento em que não devia
Não conduzi-a como o script mandaria
Deixe de mostrá-la como sou no dia-a-dia
Um sonhador de modesta ousadia

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Disfarçada

Fortemente eu tentei
Esquecer-te cogitei
Tudo foi mais forte, entreguei

Ao seu modo natural de existir
Categórico jeito de me fazer sorrir
Entorpecendo-me ainda depois de partir
Deixando-me obras à pintar sem lápis de colorir

Próxima cada dia novamente está
O distante já não é mais lá
Comutou melodicamente para fá
E dará muita dó se demorar

A ansiedade nunca teve idade
Dilata o tempo, diminui a velocidade
Dando vontade de te tragar com veracidade

Incrivelmente expande a usina da minha mente
Como regador e o olhar do sol brota a semente
Abandonada, enclausurada, sufocada por tanta gente
Que me pira me fazendo pensar que eu sou o demente

Contraditoriamente ainda lhe desejo
Nem que eu tenha que carregar o peso
De que será fato o desprezo
Por te usar e deixar-me usar sendo eu mesmo

Não tenho culpa de ser assim
Mas sou culpado por te amar sim
Por permitir me levar nessa viagem sem fim

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sobriedade Demasiada

A promessa foi feita. A palavra deve ser cumprida. Homens não só são homens. Mulheres não são só mulheres. O que está além do seu alcance não sou eu que aproximarei. Corra aos seus pensamentos. Seja um profeta. Mas deixe o mal que lhe afeta, jogando fora esses remédios vencidos que te tingem de atleta.

A tentação de me entregar é grande, mas nunca maior que o desejo. Do efeito simbiótico que alucina meu corpo e me põe em outra mente. Que droga! O álcool foi filmado tragando um gole de nicotina. Agora todos sabem como ele contamina. Bendita medicina, pois já saiu a vacina.
Injeta-me no anelar esquerdo, pois a festa está programada, ele há de se casar.

O prometo do início virou complicação, estendeu-se nas análises sociais e corrompeu-se por outras vias, terei que expandi-lo ainda mais. O limite da sobriedade me deixa tonto e me esclarece, que na verdade, o prazer é a prolongação do orgasmo e não o contrário.

Fui mal adestrado. A sorte do meu azar é a juventude, que como queijo derretido possui uma altíssima virtude de um coeficiente elástico que gruda nas mãos de quem me saboreia, desde que o prato seja plástico. Porque a simplicidade reina e a promessa se irradia não só de dia, mas também na noite.

Serei o único a notar que festa boa não deve ter hora para acabar? Maldito achismo social, sou dos poucos a não passar mal com essa tendência mundial, me divirto de forma individual e compartilho o olhar com a loira monumental, que parece me ler a mente e entender que sou zagal me fazendo questionar, qual será mesmo meu lugar?

Ações no Mercado

A paciência anda em baixa, o humor oscila bastante com a falta de liquidez nos mercados, que só vendem alimentos condimentados com suor quase escravizado, tornando-o ainda mais salobro.

Isso explica uma das razões em que a sede aumenta subitamente causando a cegueira temporariamente, impedindo que vejam a doce água alagando seus pés.

Alguns porém não são bons em vestir dores, não se deixam enganar com qualquer ação, mas mantém sua posição e não têm tomada de decisão baseada em um mero achão. Posto e com imposto na televisão num delicioso e suculento sanduíche do verão, porém que no inverno enjoa diferente do velho e bom pão.

Um dia os ceguetas verão que há coisa boa de ser investir, não tem tanto sabor de imediato, mas seu rendimento é a longo prazo com toda certeza um excelente prato.

Para isso ocorrer, as ricas reservas de um crânio enriquecido, alimentadas infelizmente por aquele suor dos que se deixaram vender, deverá explodir e contaminar as ideias arcaicas dos fétidos que a cada 100, dez integrarão-se ao positivismo do amor que dizimará com qualquer espécie viva de pensamento mórbido.

O setor do bom alimento começará a alavancar bons frutos, reestruturará os sistemas que nervosos não irão ficar, pois o equilíbrio do mercado, solidificado estará, no vento que vai daqui a acolá, que sem muito esforço se mexe ao você respirar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pólen Devaneador

Quando o gerador de sorriso cessar, a boca prega
Sermão nos teus ouvidos incapaz serão
de reerguer a dignidade ferida da alma solitária
Que como pólen, paira sozinha contrária ao vento
Presas na garra de um voador inseto gosmento

Pelo descampado vale todo incendiado
As chamas o chamam a encandear e fazer acontecer
A irradiar mais calor que o sol daquele entardecer
Pobre vida, destinada a um destino não escolhido
Sem muitas escolhas sem um sequer inimigo

A tendência de tudo é acabar e novamente recomeçar
Dando várias voltas, praticamente um bambolear
Que sabiamente se engrandece ficando espetacular
Pois na vivência de cada simples volta
É a sabedoria quem dita o novo patamar

As escolhas não têm volta, tem que acreditar
Cada caminho escolhido ou não único é
E saber como será o final há de ter muita fé
Para polinizar a flor e um dia virar pé

De um sabor da fruta tanto almejada
Que dá tesão, que lambuza a mão, que é desejada
E não precisa ser fatiada para ser degustada

Mas necessariamente deve subsistir
Imaginariamente ou não deve funcionar como elixir
Para não fazer o sorriso deixar de existir

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mesmos Seis Meses

Promessas, dívidas e algumas outras dúvidas
Será que não entendes que não posso ir a ti
Que maldita ação eu não poder partir
Se pelo menos eu pudesse te contar
Que essa decisão foi tomada e não posso mais voltar
Mas tu nunca iria entender
Pois jamais quis me compreender

Eu te abandonei, é tudo o que aparenta ser
Mesmo que apenas tuas versões outros irão ler
Fiz o que podia e o que meu coração mandava
Mas teu teste era inacabável e jamais cessava
Mesmo que eu fosse de aço um dia eu racharia
Teu amor por mim
Sabe se lá se existiria

Hoje confesso como sempre confessei
Não faz muito tempo mas eu ainda te amei
Por um bom tempo antes de ter outra paixão
Esta agora está me deixando louco
Me tira o sono de noite e ainda me dá energia
Aos domingos uma animação de pedalar ou dar uma corrida
Lá pelas bandas da preciosa Ermida

Não sei se isso mereço agora
De qualquer forma agradeço por todas as horas
Em que estou sozinho e me acolhe com gratidão

O momento realmente não é oportuno
Não quero nada sério, só sigo meu rumo
Por quanto tempo ainda te verei dessa vez
Talvez eu tenha uma mínima idéia
A qual não revelo nem por oração a vela
Seria deselegante e estragaria
Todo momento bom que contigo passaria
Outros pretendo passar pois não vejo limitação
Nem de sua parte nem de meu coração
Pois meu namorico de inverno se chama solidão.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Invisível

As vezes eu acho que eu tenho certeza de que eu seja alguém virtual
Na vida real mesmo, sem nenhuma moral, passo totalmente despercebido pelas pessoas
Fico me questionando se devo fazer algo para ser notado, porque de fato eu gostaria
Não de exibir o que sei, mas de compartilhar o que não sei para descobrir o que alguém inventaria

Assim eu me faria, de momentos oportunos de felicidade que me encheriam o peito de orgulho
Permitindo a quem pudesse interessar, um profundo mergulho na sabedoria
Ah como eu queria! Trocar ideias na velocidade da luz, ter uma mulher que fizesse jus
Ao meu amor entender sem ter rancor e ainda por cima morar numa casa com a vista do cristo redentor.

Por um outro lado a não notoriedade da minha presença acaba me dando espaço
Posso andar descalço pelas redondezas, ninguém me importuna ou me tem estranheza
Não sou alteza. Sou zagal, jovem forte e vigoroso, que não se abala por pouca coisa
Busca apenas a receita de uma boa refeição para agradar a si e uma futura paixão

A esperança não deixa de existir, alias, ela jamais teve um antônimo
E mesmo querendo ser São Jerônimo, não cansarei de traduzir
O que em minha mente vem cada dia existir

Mesmo tudo aparentando ser triste, apagado e quase invisível
Frequenciadores me sintonizarão e não serão pelas dores, mas sim por amores de uma mesma visão
Tudo transforma-se em verde-limão ou num azul-turquesa ou num vermelho-putão, que beleza!
Apenas com três coisas, criam se tantas outras. Pensamento, linguagem e escrita.
Mas o que me irrita é não ter uma sequer visita.
Maldita solidão, me floreia com tanta inspiração e me limita ao meu próprio mundão.

Porém eu gosto de desafios e se eu desço ao fundo de um vale
É porque quero conhecer de perto o que eu vejo de cima
Pois é para lá que sempre retorno, com grandes verdades e algumas rimas
Não deixo que a idade me limite no conhecimento, pois é aprendendo que eu sei o que é errar
E se erro é por um motivo óbvio. Eu também quero amar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

LSD uma viagem ainda mais intensa

Por THC

Oi!? Tudo Bem !? Como Vai !?
Me dei conta que não era no tradicional
Jeito de falar que eu seria notado
Foi então que fiz algo arriscado
Soltei um how are you doing? meio rebuscado

Muitos não fariam o que fiz
Alguns acham loucura o que foi feito
Mais sem segundas intenções ela foi ficando

Do sei jeito, hospedeu-se em minha tenda
E no decorrer dos dias fui achando que era lenda
Pois nem eu acreditava no que acontecia
Mas continuei dançando sozinho porque era o que me restaria

Até que a festa se transformou em magia
E aquele olho azul me abduzia
Era algo sem palavras. Era total harmonia
E em pequenos grandes gestos ela me seduzia.

domingo, 7 de março de 2010

Ainda Zagal

De um sonho profundo acordei angustiado
Nao sabia o que queria e fui ficando irritado
Meus olhos ainda se abrindo, coçavam. Meus dedos cheirando a alho, também
Pois queriam expulsar o demônio de ideias que não saiam nem por reza de amém

No amor não deixei de acreditar mesmo que ele tenha parado de me bolinar
Questiono, encerro e volto a questionar que por outras paixões eu deva atravessar
Encolhido pelos cantos sinto o apoio das paredes que nada me dizem, mas sou respeitador
Por responderem a força que lhes soco na mesma intensidade e me fazem ouvir em dor
Sangro! Choro! Re-aprendo! A vida não é nada sem ensinamentos

Não nego que em grande estilo eu viva e de sortudo tenho quase tudo
Uma casa, um emprego, uma saúde e uma sabedoria, que me faz enxergar o que é a luz do dia
As cores andam um certo desbotadas e o sabor de meus temperos um tanto insosso
Mas deixarei de roer este osso que me nostalgia, de um velho sabor que não tem mais valia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Would I

Would I be better if I still be the same?

Would I be the one if I'm the only?

Would I still be a man if I cry like a child?

Would I get another chance if I miss one?

Would I dance better If I don't work it out?

Would I clean up my mind if I stop listening?

Would I find love if I never look for?