sábado, 14 de agosto de 2010

Inferno Enfermo

Talvez eu deva ir para o inferno
Meu lugar talvez seja lá
Vou garantir minha vez se o paraíso não chegar

Não me sinto como se estivesse no lugar
De uma pessoa que quer agradar e ainda consciente
Por atos subjugados não interessar a liberdade da mente

Demente, o emaranhado cefálico, começa a ficar
Começa pelos dedos, percorre a canela, pára na visícula biliar
A sensação é gostosa, dá prazer, é como nadar pelado no mar
Fez perder todo o sentido de vestir roupa do estilista Aguiar

Neste estado introspectivo um tanto quanto sutil
Uma questão me fez traçar um perfil de aparente sonhador
Como não acreditar no terror do mundo até mesmo do Brasil

Onde sinto que não deveria existir
Cadernos de colorir com listras servindo de delimitador
Tornando a impedir o desenho de meu amor

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