quinta-feira, 26 de agosto de 2010

C~o~n~e~x~o

O tempo no espaço se torna uma coisa que conhecemos bem. O tempo sozinho já é algo diferente. É como pensar no ser humano existindo somente um dos sexos. Preciso de espaço? Podemos ser simplesmente meras projeções de uma bidimensão, mas com tanta informação que viramos esse tão difundido espaço 3D em ação. Pela mesma analogia podemos achar que já estamos avançados. O achismo da quarta dimensão já foi alcançado, somos virtualmente criados nessa limitação de 3 eixos, assim como softwares criam um cenário. Estamos no passado e no futuro e com isso você ganha de brinde o presente. Dessa forma deixo tudo acontecer sem me preocupar no anteontem ou no que acontecerá porque essa lembrancinha da vida é tudo que me restará. Essa atitude pode parecer egocêntrica, altista e sem vínculo com a realidade, mas porque não achar que a perfeição já foi alcançada, mas que o momento é partir para um outro adjetivo que é bem mais do que o perfeccionismo desse contorcionismo silábico que tento descrever que a vida se incia e se termina com o barulho da abertura da rolha de uma garrafa de vinho. Quero reduzir o espaço para para me espremer e virar um bagaço, extrair o ralo suco do que sou e criar o tempo para permitir que bebam tudo o que restou.

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