quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sobriedade Demasiada

A promessa foi feita. A palavra deve ser cumprida. Homens não só são homens. Mulheres não são só mulheres. O que está além do seu alcance não sou eu que aproximarei. Corra aos seus pensamentos. Seja um profeta. Mas deixe o mal que lhe afeta, jogando fora esses remédios vencidos que te tingem de atleta.

A tentação de me entregar é grande, mas nunca maior que o desejo. Do efeito simbiótico que alucina meu corpo e me põe em outra mente. Que droga! O álcool foi filmado tragando um gole de nicotina. Agora todos sabem como ele contamina. Bendita medicina, pois já saiu a vacina.
Injeta-me no anelar esquerdo, pois a festa está programada, ele há de se casar.

O prometo do início virou complicação, estendeu-se nas análises sociais e corrompeu-se por outras vias, terei que expandi-lo ainda mais. O limite da sobriedade me deixa tonto e me esclarece, que na verdade, o prazer é a prolongação do orgasmo e não o contrário.

Fui mal adestrado. A sorte do meu azar é a juventude, que como queijo derretido possui uma altíssima virtude de um coeficiente elástico que gruda nas mãos de quem me saboreia, desde que o prato seja plástico. Porque a simplicidade reina e a promessa se irradia não só de dia, mas também na noite.

Serei o único a notar que festa boa não deve ter hora para acabar? Maldito achismo social, sou dos poucos a não passar mal com essa tendência mundial, me divirto de forma individual e compartilho o olhar com a loira monumental, que parece me ler a mente e entender que sou zagal me fazendo questionar, qual será mesmo meu lugar?

Um comentário:

  1. o facebook me trouxe aqui...
    engraçado como sempre dá
    pra conhecer um pouquinho mais de uma pessoa
    percebi que o seu jeito de escrever
    é diferente
    do meu
    (acabei não te mostrando né?!)
    se cuida t.
    ti voglio bene
    Carol

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