Mesmo assim penso em alcancá-lo de forma racional, pois pelo outro lado ele anda do meu lado e é tão claro que a escuridão que há no sentimento não consegue explicá-lo. Porém mesmo assim a minha inteligência tenta encontrar formas de expressá-lo, pois a caixa d'água está cheia e por agora derrama tais letras.
Amor é uma esfera, uma camada interdimensional, paira sob tua vida e também sob um matagal. É como o ar que cada ser inspira. Você é você, mas eu sou eu. Você está em uma corrida e eu a descansar sob uma árvore, teu pulmão trabalha voraz, o meu descansa, mas o ar sempre foi o mesmo para quem ama.
Em certas altitudes há menos, outros pontos não há. Há quem viva nos Andes e outros a viajar, da terra para outra esfera planetar. Eis então o amor, que interconecta os versos.
Sendo assim, a mesma análise de tal pensamento deriva-se para o ódio. Uma espécie de ar polúido. O desequilíbrio ocorre com o quem hoje está a ocorrer. Destroi-se mais do que se cria. É permitir que nada haja, que o nada reine sobre tudo. Um deserto sem vida.
O amor me ronda a porta do sentimentos
Faz tocar o sino dos meus pensamentos
Que ficam pendurados no lado de fora de meu apartamento
Sutilmente cintilantes pelo deslocar do seu pensamento
Sutilmente cintilantes pelo deslocar do seu pensamento
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