quarta-feira, 2 de maio de 2012

À Frente da Verdade

É muito sutil ao observar o sol refletindo nas nuvens e perceber ambos se mexendo, se transformando. É muito sutil também observar como a linguagem nos completa. Como a vibração das palavras que nos afeta, quando nos criticam de pateta.

Particularmente eu gosto de palavras, gosto de poder me comunicar por elas, são um instrumento poderoso, uma arma inversa aquelas de água, que me permite refrescar nos dias de chuva, jateando-me com rajadas solares de frescor.

Há algum tempo penso sob elas, sobre elas, ao lado delas, mimando elas. Deixo-as aprenderem por si só, interfiro quando vejo perigo e principalmente, aprendo sendo seu querido.

Há no português a expressão de quem quer ajudar indica o "caminho das pedras". Sobre isso me deturpei, quando imaginei o verdadeiro caminho. Ora, se quero lhe ajudar, por que diachos pedras a lhe indicar?

Nessa confusão já compreendida, desconfio das interferências sutis. Como fios desencapados de uma falsa eloquencia. É como como dizer que a vida é azul e como ela é colorida, entre outro truques de um duque sagaz, que queria perpetuar sua pobre nobreza voraz.

Por isso, não fique na retaguarda, não esteja atrás da verdade.

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