quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sem Julgar mas Conjugando

Quando será a vez ?
De mostrar a nudez do pensamento 
Sem o véu da angústia do sentimento
Que por penúria de coragem
Esconde a timidez


Quando for a vez
De balbuciar aos prantos
Ancorado pelos cantos
O medo da mentira ecoada
Que cessa ao se despertar pela sensatez


Quando é a vez ?
De liberar a tensão armazenada
Ao esticar o braço com a mão fechada
Alcançando o formoso queixo
Dessa bela estupidez

Seja quando a vez
Tiver qualquer viés
Que venha persuadir
E por um fato contrário interferir
No amor do seu simples existir


Quando foi a vez?
De abandonar a questão primordial
Achar que o moderno conjectural
Não tem qualquer ligação original
Com o filosofar sobre o bem e o mal


Quando fora a vez
De enjoar da brisa do mar
Ignorar a estrela solar
Só por achar que a luz
É uma tecnologia de iluminar


Quando o ser ser
O que há de dever de ser
Será triste e belo ao preconceituar
Porém será o que for de ser
E sendo assim será sido o que é


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