terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Nosso Manipulável Tempo

Os relógios onomatopéicos tic-tacqueavam!
Marcavam nossos tempos, nos confundiam e nos faziam acreditar
que aquele era o momento certo daquele lugar.

Aqueles homens àquelas mulheres nos ditavam o que falaríamos
Se enganavam e nos enganavam quando queríamos
Um simples pôr-do-sol admirar
Ao lado da donzela sem nada falar

Hoje não temos relógios
Despertar a dor muito menos
Pois no fundo o que queremos
É deixar a natureza nos guiar
Pois o horário certo do momento
É o sol quem vai ditar

Como dizia um amigo meu de pensamentos "O tempo não pára..." e mesmo sabendo disso, nos damos ao esdrúxulo de não apreciá-lo.
Ele pula de segundo em segundo sem nada nos perguntar, se por acaso aquele momento não podia ser depois, amanhã ou numa hora mais acalhar.
Tolos somos de achar, que a terra vai parar só para nos acomodar para ver mais um dia acabar.
Agora se por acaso isso um dia acontecer, terei certeza que tudo já acabou.

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